Pré-candidato a prefeito de Açailândia, José Melgaço fala sobre história de vida e propostas

José Melgaço Chaves é filiado ao Partido Social Democrático – PSD e pré-candidato a prefeito de Açailândia. O mesmo chegou ao município de Açailândia em 1988, durante a crise do plano cruzado, vindo do Pará. Segundo Melgaço, seu plano era ficar por aquele Estado, mas devido a crise foi necessário buscar outros caminhos, então apostou no potencial de Açailândia e achou por bem investir na cidade, que a época estava se iniciado. Com isto, já são 28 anos residindo no município. Sendo que já assumiu os cargos de Secretário de Administração e Economia, na gestão de Jeová Alves e Indústria e Comércio no segundo mandato de Ildemar Gonçalves.
Durante entrevista, Melgaço conta que ao chegar alugou o mesmo espaço em que se encontra até então para montar sua Loja, mas seu espirito empreendedor o levou a investir no ramo do carvão, a época, era necessário que ele próprio adentrasse nos fornos para ensinar os funcionários como fazer o trabalho. 
Envolvido nas causas sociais, Melgaço ajudou a fundar o abrigo dos idosos, existente há 23 anos, local que atualmente sob supervisão do Frei Narciso e de suma importância para acomodar pessoas idosas que já deram sua contribuição para a cidade. José Melgaço até então era responsável pelo financeiro do abrigo, cargo que entregou devido à exigência da lei eleitoral.
Há 15 anos faz parte do Centro Empresarial de Açailândia, sendo que foi presidente da Associação Comercial por duas vezes e eleito presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas. “As entidades empresariais de Açailândia são exemplos no Maranhão e no Brasil devido a união do centro empresarial, e fico feliz por ter participado do processo de fortalecimento destas entidades”, disse.
O que o levou a entrar no mundo politico?

Três coisas me levaram a entrar na política, primeiro, tudo que eu tenho, os poucos bens e família foram conquistados aqui em Açailândia com muita luta. De coração, eu gostaria de dar minha parcela efetiva de contribuição para esta cidade que amo. O segundo motivo é que eu me sinto capaz de representar o povo e realizar uma transformação de realidade. Terceiro motivo é que sou membro da igreja católica há muitos anos, lembro-me que antes a Igreja não permitia que seus membros estivessem inseridos no mundo politico, com a chegada do Papa Francisco foram realizadas grandes mudanças, atualmente a igreja recomenda que seus membros estejam inseridos no debate politico. Por tudo isto, sou candidato. 
Como seria a forma de governar o município?

Eu não acredito que os que foram eleitos prefeitos de Açailândia queriam o mal desta cidade, de coração, não acredito nisto. O problema são os comprometimentos políticos e financeiros feitos pelos candidatos, tirando deles a possibilidade de uma boa administração. A gestão é feita em dois aspectos, sendo o politico e o empresarial. Estar no meu plano de governo, o que Açailândia precisa é de gestão, e é preciso separar a gestão e a política da prefeitura. Queremos quebrar este paradigma desde a campanha, fazendo-a sem amarras e compromissos.
Como seria o secretariado em um eventual governo?

O perfil do nosso secretariado será pura e simplesmente técnico, e aqui mesmo na nossa cidade contamos com pessoas capacitadas. Não haverá indicação politica.
Diante disto, como se dará as alianças com os partidos?

Já contamos com cerca de cinco partidos que partem dos nossos ideais de acabar com o fisiologismo, do toma lá da cá. Pondo fim a prática da satisfação de interesses ou vantagens pessoais ou partidários, em detrimento do bem comum.
Quais áreas receberão prioridade em um eventual governo?
A saúde e educação são as duas principais necessidades de um povo, a saúde não pode esperar, é preciso colocar o básico para funcionar de forma continua, a pessoa doente precisa ter total atenção e assistência por parte do município. Já a educação é algo primordial para um povo, penso que é preciso entre outras coisas, inovar a forma como se aplica o ensino, por exemplo, é necessário investir em computadores e desta forma associar a tecnologia ao ensino.
Considerações finais

Penso que é necessário se por fim as velhas maneiras de se fazer política, sendo esta a arte de ajudar no desenvolvimento de uma sociedade, sem amarras financeiras e partidárias. Isto é possível? Eu acredito que sim, se não for possível, eu não quero participar dela.
Fonte Blog Maranhão em Foco

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