Secretários do Rio Grande do Sul se reúnem com Hildo Rocha em busca de soluções para famílias que perderam as casas por causa do ciclone 

Na condição de ministro substituto das Cidades, Hildo Rocha, recebeu representantes do governo gaúcho que foram a Brasília em busca de meios para solucionar os problemas ocasionados pelo ciclone que vitimou milhares de pessoas, em diversos municípios do Rio Grande do Sul.  

Hildo Rocha destacou que as demandas discutidas durante o encontro já haviam sido apresentadas em reunião com o presidente Lula, na semana passada. 

“O presidente Lula, e depois o presidente em exercício, Geraldo Alkmin determinaram que o Ministério das Cidades faça tudo que for necessário a fim de atender as demandas da população do Rio Grande do Sul que foi severamente afetada por uma tragédia decorrente de efeitos climáticos provocados pelo aquecimento global. A reunião de hoje tem como finalidade avançar etapas imprescindíveis para que as ações do governo federal sejam materializadas o mais rápido possível”, explicou.  

Liberação de recursos do FAR  

Hildo Rocha destacou também que o presidente Lula determinou que seja feita abertura de crédito especial de recursos do FAR (Fundo de Arrendamento Residencial).  

“Só este ano o Rio Grande do Sul foi afetado por três ciclones. O mais recente foi devastador, afetou diretamente 1.500 famílias, com a destruição de suas casas. Por determinação do presidente Lula, essas famílias serão atendidas no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida. Assim o ministro Jader Filho tem coordenado todo o trabalho necessário para a concretização da determinação do presidente Lula. Para isso o Ministério das Cidades abriu o sistema do FAR para atender, especificamente, as famílias que tiveram suas casas destruídas, tanto nas sedes dos municípios quanto na zona rural do estado do Rio Grande do Sul”, anunciou Hildo Rocha.  

Habitação é a prioridade do momento 

De acordo com o secretário estadual de Habitação e Regularização Fundiária do Rio Grande do Sul, Fabrício Guazelli Peruchin, a prioridade mais urgente é resolver as questões referentes à habitação. 

“No primeiro momento, precisamos disponibilizar moradias temporárias para em seguida ofertarmos as habitações definitivas para as famílias afetadas. Isso é fundamental para a felicidade, a harmonia e a dignidade do nosso povo gaúcho que passa por um momento muito trágico. Mais uma vez fomos muito bem recebidos aqui no ministério das Cidades. Tenho certeza de que o pleito apresentado será analisado com carinho, pela diretiva do Ministério das Cidades e contamos muito com esses recursos para ajudar nosso povo”, enfatizou Peruchin. 

Soluções urgentes 

A Secretária de Planejamento do Rio Grande do Sul, Danielle Calazans, também reforçou a necessidade de soluções urgentes. “Nós precisamos achar saídas rápidas e conseguir recursos porque, conforme o nosso governador colocou, é imprescindível que toda equipe, todo o secretariado se coloque à disposição para que possamos virar, e o mais rápido possível, e colocar o estado de novo numa situação em que a população tenha dignidade e habitação é o principal, a gente não pode falar em dignidade se a gente não tem casa. Então, por isso a parceria com o ministério das cidades é muito importante”, argumentou. 

“Agradeço, portanto, todo o apoio que a gente tem recebido desde o dia em que houve o desastre tanto com a ida do ministro Jader ao nosso estado, depois a ida do secretário nacional de habitação e por fim, por ser atendido aqui pelo secretário executivo, Hildo Rocha, ministro em exercício”, sublinhou Calazans. 

O que é o FAR? 

O Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) tem como objetivo disponibilizar recursos da União para realização de investimentos em empreendimentos imobiliários (unidades habitacionais) e edificação de equipamentos públicos de educação, saúde e outros complementares à habitação, mediante constituição de carteira diversificada de ativos imobiliários, financeiros e/ou modalidades operacionais disponíveis no âmbito do mercado financeiro.