Protesto: moradores “enterram” prefeito Assis Ramos em buracos de Imperatriz

Os moradores da Avenida da Liberdade, situada no bairro Morada do Sol, em Imperatriz, têm protestado devido às condições precárias das ruas e avenidas locais. A infraestrutura deteriorada, marcada por buracos cada vez mais profundos, tem gerado transtornos significativos para a comunidade. A situação tornou-se crítica ao ponto de o asfalto praticamente ter desaparecido em diversos trechos, comprometendo o acesso à Vila Nova, uma área de intenso tráfego na região. Por isso, eles resolveram protestar até mesmo usando a imagem do prefeito, Assis Ramos.

Há cerca de dois anos, os moradores começaram a clamar por medidas por parte da prefeitura para resolver o impasse. No entanto, suas reivindicações não adiantaram de nada, uma vez que a situação permanece inalterada. Mais uma vez, o Imperatriz Online encaminhou a reclamação dos moradores para a prefeitura.

Os moradores dizem que o asfalto já está sumindo por causa dos buracos. Avenida da Liberdade, Morada do Sol.

JUSTIÇA TAMBÉM COBRA AÇÕES DA PREFEITURA:

Não é de hoje que a situação de infraestrutura de Imperatriz irrita moradores da maioria dos bairros. Até mesmo a justiça emitiu uma ação obrigando a prefeitura a resolver a infraestrutura de Imperatriz.

Em resposta à pressão crescente da população, a prefeitura de Imperatriz chegou a emitir um comunicado oficial, após a Justiça ter tomado uma decisão contundente. A decisão da 2ª Vara da Fazenda Pública determina que o município desenvolva um plano emergencial visando a recuperação das ruas e avenidas de Imperatriz. A medida visa abordar as deficiências estruturais que têm afetado severamente a mobilidade urbana da cidade.

A administração municipal, em sua nota na época da ordem judicial, há cerca de um mês,, admitiu os desafios enfrentados em termos de infraestrutura. Afirmou que já possui um plano emergencial e está em busca de recursos adicionais para a restauração das vias. Contudo, ressalvou que entrará com um recurso contra a decisão da Justiça para evitar penalidades.

De acordo com o município, o plano emergencial elaborado pela prefeitura já está em andamento, focado na restauração das ruas e avenidas. A administração municipal está mobilizando recursos de várias fontes, incluindo esforços para angariar financiamento externo, com a colaboração de órgãos estaduais e federais. No entanto, a prefeitura sustenta que parte da decisão judicial invade a esfera de separação dos poderes, e por isso buscará recurso.

A reação da população diante da resposta da prefeitura foi marcada por indignação. Nas redes sociais, a comunidade expressou sua frustração, visto que o problema de infraestrutura se estende a diversos bairros da cidade.

A determinação judicial também estabelece prazos para a execução do plano emergencial. O município tem 90 dias para implementar as medidas necessárias para a recuperação das ruas e avenidas. A não conformidade com essa ordem pode resultar em multas substanciais. A decisão ressalta que as operações “tapas-buracos”, realizadas até então, não foram eficazes para resolver a crise de infraestrutura.

“Não basta um planejamento parcial ou ineficiente de recuperação de vias. Isso só encarece os gastos públicos. É necessária uma solução eficaz e duradoura”, destaca o documento judicial.

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